Lembra do menino mais forte do mundo, que fazia 4 mil flexões aos 7 anos? Veja como ele está agora, aos 16 anos

Uma criança de 7 anos de idade, com o abdome musculoso, era capaz de fazer 4 mil flexões em apenas 2 horas e meia. Sim, esse foi o recorde quebrado pelo então pequeno Andrey Kostash, exibido no programa Ukraine’s Got Talent.

Hoje, nove anos depois, o garoto, que está com 16 anos, leva uma vida bem diferente e com bem menos preocupação com o corpo. Ele tem um canal no Youtube com cerca de 100 mil seguidores e mostra sua vida de aventuras, em barcos e pescarias. De vez em quando, ele também usa a rede para relembrar os vídeos antigos, de quando competia como criança. Ele ainda pratica musculação e cuida do corpo, mas o foco é outro agora.

Na época em que conseguiu completar as 4 mil flexões no tempo estabelecido, ele tinha o objetivo de fazer 6 mil! Mas não foi possível. Mesmo que tenha continuado treinando, um ano depois de quebrar o recorde, ele “só” conseguiu completar 3 mil.

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Andrey aos 16, em outra fase da vida (Foto: Reprodução/ Instagram)Andrey aos 16, em outra fase da vida (Foto: Reprodução/ Instagram)ANDREY AOS 16, EM OUTRA FASE DA VIDA (FOTO: REPRODUÇÃO/ INSTAGRAM)

 

Criança pode fazer musculação?

A prática de exercícios físicos é extremamente importante para manter a saúde das crianças em dia. No entanto, o ortopedista pediátrico Nei Botter Montenegro, vice-presidente do Departamento de Ortopedia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), alerta para os exageros.

Segundo ele, não é recomendado que crianças façam práticas de esforço muito grande como o levantamento de pesos e a musculação. “Na extremidade dos ossos, existem placas de crescimento que são, na verdade, de tecido cartilaginoso, ou seja, menos resistente do que o próprio tecido ósseo. Nessas regiões, os músculos que fazem a movimentação das articulações, geralmente estão inseridos. Então, um esforço muito grande com a qual o músculo traciona o osso na região aonde o crescimento está ocorrendo, pode levar a lesões”, alerta.

Segundo o especialista, há ainda o risco de doenças como a osteocondrite — inflamação conjunta de ossos e cartilagem — e fraturas de estresse, quando não há intervalo adequado entre cargas oferecidas na região de crescimento ósseo.

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