Dia do Médico: profissionais falam sobre escolhas e experiências – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
Amor, esperança e acolhimento são os pilares da carreira como médico de Rafael de Souza Pereira Falcão, formado há cinco anos. E para Edmo Dutra Franco, médico há 30 anos, grandes experiências fortaleceram seu papel na área da saúde. Neste 18 de outubro, Dia do Médico, profissionais com histórias e tempos de carreira diferentes contam como é o trabalho de cuidar das pessoas.
Aos 28 anos, Rafael atua como médico na Clínica da Família (CF) Medalhista Olímpico Ricardo Lucarelli Souza, no Centro do Rio, desde 2023. Como profissional da unidade há quase dois anos, ele vivencia várias histórias emocionantes diariamente. Mas a história que marcou a sua vida para sempre e o inspirou a entrar para a área da saúde aconteceu durante toda a sua infância.
– Decidi ser médico depois de ver a medicina rodeando toda minha infância e adolescência. Minha mãe descobriu um câncer quando eu tinha 4 anos. Cresci acompanhando toda a rotina e luta dela, até que ela morreu quando eu tinha 15 anos. Fui entendendo que esse lugar de cuidado também era algo que eu queria ter como profissão. Hoje, cuido das pessoas, como cuidaram da minha mãe.
Rafael é um dos mais de 4 mil médicos contratados desde 2021 para atuar na Atenção Primária à Saúde (APS) e na rede hospitalar do Rio, somando 12,6 mil profissionais atuantes na cidade.
Na Atenção Primária à Saúde, foram cerca de 600 médicos contratados ao longo de quatro anos e, agora, são 2.060 profissionais à disposição da população carioca nas 239 clínicas da família e centros municipais de saúde. O aumento do número de profissionais contribuiu diretamente na ampliação da cobertura da APS, que chegou a 78% e conta atualmente com 1.358 equipes de saúde da família.
Acolhimento às famílias no dia a dia hospitalar
E para quem está há anos na rede hospitalar, as experiências são ainda mais intensas. Edmo, de 57 anos, atualmente é chefe do setor de cirurgia pediátrica do Hospital Municipal Souza Aguiar. São mais de 20 anos na emergência pediátrica não só cuidando dos pequenos pacientes, mas também acolhendo as famílias.
– Numa emergência, nós vemos muitas situações, casos diferentes, mas a sensação é praticamente a mesma. Trabalhando com crianças, principalmente eu que sou pai, me coloco no lugar daquele responsável. Uma paciente que marcou muito recentemente foi a Ana Beatriz, vítima de bala perdida na Ilha do Governador. Foi uma história de superação que toda equipe envolvida na recuperação dela vai levar para sempre na memória.
Serviços especializados aumentaram as vagas de consultas na cidade
A Secretaria Municipal de Saúde tem cerca de 10 mil médicos atuando na rede hospitalar e em serviços especializados, como o Centro Especializado em Infectologia Valda do Borel (CEI) e o Super Centro Carioca de Saúde (SCCS), inaugurados em 2022. O CEI oferece consultas e exames para pacientes com doenças como tuberculose, hepatites virais, hanseníase e pessoas que vivem com o HIV. O SCCS, em Benfica, é composto por três unidades – Centro Carioca de Especialidades, Centro Carioca de Diagnóstico e Tratamento por Imagem e Centro Carioca do Olho – e é um dos responsáveis pelo aumento recorde de vagas ofertadas para a população carioca por meio do Sistema de Regulação (Sisreg).
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